A pré-eclâmpsia (PE) é um marcador de risco cardiovascular futuro estabelecido, classificado como fator de risco emergente. Há um aumento de risco estimado para hipertensão arterial em 4 vezes e para doença arterial coronária de 2 vezes em mulheres que tiveram PE prévia.
A pré-eclâmpsia é uma complicação médica que ocorre durante a gravidez e está relacionada à pressão arterial alta (hipertensão) e a alterações na função dos órgãos, geralmente ocorrendo após a 20ª semana de gestação. Essa condição pode ser grave e potencialmente perigosa tanto para a mãe quanto para o bebê em desenvolvimento.
Os sintomas da pré-eclâmpsia podem incluir:
- Pressão arterial elevada: Aumento da pressão arterial é um dos principais sinais da pré-eclâmpsia.
- Presença de proteína na urina: Isso é conhecido como proteinúria e ocorre quando há uma quantidade excessiva de proteína na urina.
- Edema: Inchaço, especialmente nas mãos e no rosto, pode ocorrer devido ao acúmulo de líquidos no corpo.
- Dores de cabeça persistentes: Dores de cabeça fortes e persistentes podem ser um sintoma de pré-eclâmpsia.
- Distúrbios visuais: Visão turva, pontos cegos ou sensibilidade à luz podem ocorrer.
- Dor abdominal: Dor no abdômen, geralmente sob as costelas, pode ser um sintoma, embora nem sempre esteja presente.
- Náuseas ou vômitos: Esses sintomas podem se manifestar em alguns casos.
A pré-eclâmpsia é uma condição séria e pode evoluir para uma forma mais grave chamada eclâmpsia, que envolve convulsões. A eclâmpsia é uma emergência médica que requer tratamento imediato.
Os médicos realizam exames regulares durante a gravidez para monitorar a pressão arterial e detectar sinais precoces de pré-eclâmpsia. O tratamento pode incluir repouso, medicamentos para controlar a pressão arterial e, em casos mais graves, a indução do parto, mesmo que seja antes do termo completo da gestação. O objetivo principal é controlar a condição para proteger a saúde da mãe e do bebê.

